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Thursday, September 20, 2007

Estava em uma floresta, quando de repente me deparo com um gnomo. Ele me contou que morava em um cogumelo fluorescente, e que quando queria transcender bastava comer as paredes de sua própria casa lisérgica. Só que o gnominho foi com tanta sede ao pote, que quando viu estava sem casa, mas tinha curtido muitas viagens dentro de sua própria cabeça. Pacientemente ele se sentou na praça da cidade dos gnomos, e com seu cachimbo passou a observar o tempo passar, sem nem se preocupar com moradia. A fumaça criava formas, como que por mágica, e então anoiteceu. Perguntei onde ele iria dormir, pois parecia que ia chover. Ele, ainda muito doidão, nem estava se preocupando. De repente passaram duas fadinhas e sentaram ao seu lado. A discussão era quase uma luta, pois as duas queriam levar o gnominho pra casa, ficaram apaixonadas ao ver um ser tão lindo, e tão sozinho. Não iam deixa-lo ao léu, pra dormir em caixas de sapatos. Uma delas teve uma decisão rápida e acertada, o tomou pelas mãos e com suas delicadas asinhas o levou para cima das árvores. Ele, ainda atordoado por causa de sua casa/cogumelo, ficou tonto com tanta beleza. Eram casas feitas de pétalas de flores, com cuias em cima servindo para armazenar água e vagalumes iluminando à noite. O perfume era maravilhoso, e ouvir as conversas das fadas melhor ainda. Elas falavam cantando e sempre chegavam com palavras serenas e bonitas, umas para as outras. Não havia lugar pra inveja ou ciúme. As que sabiam tocar instrumentos se dedicavam à harpa, feitas à mão com cabelos de princesa. Mas o gnomo ainda não se sentia totalmente feliz. Ele ainda não havia encontrado a sua gnominha, apesar de se sentir muito bem entre as fadas, não era permitido casamento entre seres de espécies diferentes.
Passaram vários dias, a época de chuvas acabou e ele resolver descer. Encontrou um cogumelo venenoso, mas bastante resistente, fez sua casinha dentro dele e ficou esperando as festas gnomáticas começarem, quando ele iria receber seus parentes e amigos. Esperou meses e meses, e nada de ninguém aparecer. Passaram alguns anos, as fadas indo visitá-lo, algumas já casadas, com filhos, e ele ainda solteirão, solto na cidade.. Caiu em depressão, comeu o cogumelo venenoso e morreu.
Moral da história: more em cogumelos alucinógenos.

Sunday, September 16, 2007

Trabalho do santo daime. Muito bom. Foi como um redespertar, um acordamento no meio do salão e a voz de Deus me dizendo: se ligue! Estás perdendo tempo e tempo é dinheiro, e dinheiro compra comida que é o que nos sustenta em pé para vivermos e ganharmos dinheiro.
Continuo triste, me sentindo um pouquinho menos só. Ainda dói aqui dentro, o coração partido. Saudade de alguns amigos. Saudade de ter amigos de verdade. Será que eles existem? Aqueles se importam se você está vivo ou morto, que querem saber dos seus sentimentos. Os pais geralmente são amigos, mas não no meu caso. São tão distantes. Minha mãe, quando não está brigando e reclamando de tudo, só me vem com perguntas triviais.
Mas vou seguindo nesta serra de espinhos, que um dia eu venço e encontro a minha felicidade. E que nosso senhor continue me dando forças pra aguentar a cruz que foi escolhida pra mim. Que não é maior nem menor que a de ninguém.

Saturday, September 15, 2007

A Laura é amiga da Glória. Glória é do xiiiiiiiii!!!!!!! Li. Cale si. Pai, afasta de mim esse cálice, pai, de vinho tinto de sãgue. Maria é a Luiza, primeira mulher do meu pai, se casou de vel e grinalda. Mas a Glória é angélica, quase pura. Lúcifer não é um anjo? Lú si, fé! E conheci a Pruciore. Colega de sala na Camillo Filho. Vou continuar orando. O Filho, da comunidade Santa Terezinha, ele não ora, ele reza, cuja santa morreu mais ou menos com a mesma idade que a Crystianne. Sou a filha da puta que nunca si vendeu? Não, minha senhora, mi é a senhora. Mi, nhá, senhora. Sinhá sem hora. Palavras de um psiquiatra babão. Letícia, uma das minhas mães. Uma puta. E minha avó, Maria Luiza, rezando há anos na Igreja Católica, tão fria no nosso encontro. Eu, com minhas lembranças infantis, pensando que ia ganhar um sorriso e um abraço, recebo apenas um contato educado. De minha própria avó. Até meu avô Paulo estava mais carinhoso. Mas vamos rezar juntas, vovó. E nos encontrarmos no céu. De todos os santos.
Minha avó Aldina, tão distante. Era mais próxima de Neno, que morreu quando eu estava internada do Meduna. Descendo duna abaixo até chegar no mar, passeando pelo Delta.
Cena comum no meu dia-a-dia: manteiga Delta na geladeira.Tantos bairros interessantes nessa cidade, Sacy.
Mas lembro da foto do álbum: manzanas. Mães sanas. Mães insanas. Tua mãe é louca também? Porque a minha acha que a louca sou eu.
Gozou?
Gozei.
Tá são.
E a barquinha vai rio acima rio abaixo.. Navegando pelo mundo, barco de vela, o vento soprando forte.
Cantigas inesquecíveis:
Eu quero mi trepar no pé de coco, pra saber se o coco é oco, pra Sá B. si, o coco não é oco.
e dizem que Sá cola na escola da vida.
Mas vamos cantar lá, afinal Ela's são maravilhosas. E isso tudo é intriga da oposição. Qual posição? Quá! Si nada. É o que tenho. É o que sei. É o que foi. Tantas chaves, portas da confusão.
Ó é irás.
Teresina de Jesus, com uma queda foi ao chão. (Ainda bem que não procurou o louco.) A cu de seus cavaleiros, todos três(número da estrela), chá pé u na mão. (Ueiras) O primeiro foi seu pai, o segundo seu irmão, o terceiro foi aquele que a Teresina deu a mão.
Samba, samba, samba o Lelê (mãe da Fáfá), samba na barra da Sá ia Ô Lelê, samba na barra da Sá ia..
Samba Lelê tá doente, tá com a asa quebrada. E no meio do carnaval também si ouviu o chorinho.
E a rainha toma chá às cinco, aqui a gente toma chá às três. Lá no raízes, a menina solitária perambulava mais uma vez. Todos conhecidos, alguns ois, eis, olás, e o som rolando. Psytrance. Misturado com castelo rátimbum. E aí? A gente si joga nesse rio, pra pescar.
fINALMENTE fotos com o símbolo paz e amor feitos pelos dedos começam a fazer sentido. E a parecerem menos repetitivas.
Campanha da verdade:
Grite 2!
Si dá de. Você tem de no nome? Fulana de Alguma Coisa? Pois eu sou a si, senti muito prazer. E sou da cidade também. Si dá, de. Quem são os de? Todos aqueles que possuem de no nome.
Sá U dá, de. Sá U dá, ass: de. Mais uma vez os que tem de no nome entrando na conversa.
Será preciso provarmos nossa capacidade? É o que mi, cobram. Cobra(m). Ssssssssss. Vamos pisar na cobra, sejamos nossa senhoras.
Nossa Senhora das Mercês: Chá?
Nossa Senhora de Fátima: Sim.
Nossa Senhora das Mercês: Tá errado, Fá.
Ainda bem que existe soro antiofídico, encontrado nas melhores casas.
E foi a de Z!!!!!!! Coitada de quem se chamar Zita, Zilma, Zulmira. É porque eu ia dizer, eu e a de Z.. É por Q. De Quérette. Que piada. Quer ré, ti. Quer é ré, ti? Ré Zá? Rei Zei.
Quanta pretenção, alguns podem estar pensando. Mas esse texto tem muita água, já disse que somos todos uns peixinhos no rio.
Ò lá! Q tá. Q tá louco. Insano, makets loucas, criaturas alopradas.
A costureira anda na minha casa, trazendo notícias de todos.
Por Q, as torres são tão altas que é difícil chegas até princesas que cortam os cabelos.
Rapunzel, jogue suas tranças.
Bum! Bum! Bum! Castelo Ratimbum!
Criaturas alopradas! Ow makets... ow makets..
A mi za de. Zumbi.
Porteiro da caboca: Tem visita pra ti. Vai descer ou eu mando subi?
Caboca: Pode deixar que eu vou descer.
"Olhai os lírios do campo...
Como são felizes
Quando dormem resignados
Nos dias úmidos do inverno triste."
Mário Souto.
Andando pela cidade: tantos nomes belos de ruas. Rua do Lírio, Rua Beija-flor. Aliás, na rua do Lírio mora o sem mão, local onde já degustamos de algumas ervas interessantes.
Santa Terezinha e Santa Bárbara.
Quem é ela? Quem é ela? Eu vejo tudo enquadrado, remoto controle.
Eu mato se disserem que A cobra. Defensora de todas as mulheres começadas com A. Mas aquelas cujo nome começou com A e se vendeu, meus pesâmes.
Liguem não, talvez essa mania de interpretar as coisas dessa forma seja um tipo de insanidade.
Yin Yang. Yin sã ni dá de. Yin sã não dá, de.
O apelido da minha avó é Ló. Maior alopração. A Ló, pra são. Que se tornou si depois de aceitar dar o anel na frente do padre, dizendo um sonoro sim, significante que abriu a janela, e que já estava pronta para tal fato, foi para o São Paulo, santo padroeiro das sem-terra.
Vou continuar esperando, afinal de repente entrou uma esperança pela minha janela, dei um si, e é a última que morre.

Friday, September 14, 2007

Vou voar, voar.. Além da lua e do sol.
Vou voar, voar.. Além da lua e do sol.
Dó re(i) mi fa(z) sol lá? Si..
Que mi importa pra que nasci, se não estou conseguindo (com pri) cumprir minha mi são.
A key mi em porta, na porta, na janela não.
Isso é amor, irmão.
Coração consagrado.. Algo que era imaculado. Tornei-me a terra de São João. Sem mentiras ou cobrisses ainda relutando em seguir, na solidão, pé ante pé subindo degraus de espinhos descalça.
Vestida de saia, sem nenhum menino nascido, futuro incerto, como me incomoda essa inexatidão.
Uma princesa que habita no castelo rá tim bum.
Gritei o nome de rá e tchi bum! Caí nas águas, nadando como uma peixinha.
Sinto-me só no meio de uma multidão. E continuo tendo medo do vale dos suicidas. O que me resta fazer? Arrisco-me a estar numa condição pior que a atual? Senhor, tenha misericórdia de nós, humanos. Porque tanta tristeza, tanta miséria? Porque não estamos no seu paraíso, senhor.. Que dívidas tenho eu a pagar? Karma existe?

Thursday, September 13, 2007

Bom dia.
Será bom o meu dia?
Prova de economia e aula de filosofia. Que sina. Fazer um curso que não se gosta é dose.
Combinações para saídas futuras, talvez vá com a Thata pra Upsolute sexta-feira (mas, definitivamente estou sem clima pra festas). Ir à curva do São Paulo com os amigos entendidos do Paulo Filho me pareceu muito mais interessante.
Irmão não dormiu em casa, saudade do tempo que éramos unidos.
Resolvi tentar a terapia, vou marcar uma consulta com um psicologo, quem sabe me ajude?
Desistir de viver deve ser burrice, não sei o que me aguardaria do outro lado após fazer uma besteira dessas. Melhor enfrentar essa fase que é a vida terrena para receber a recompensa mais tarde, ficar perto dos anjos, de Nossa Senhora e do Pai.
Ensaio na casa da Elane. Força e decepção. Me excluíram da saída e me deixaram em uma esquina. Fui tão humilde, perguntei para onde iam, mandaram eu cascar fora. Mas ouvi um: para sair com os irmãos tem que merecer. E me lembrei de um trecho de uma música: recite poesias, palavras de um rei, faça por onde que eu te ajudarei. Tomara que isso seja verdade. Ainda tenho muito medo do futuro. Será que numa hora de precisão contarei com meus irmãos do santo daime? Sinto-os tão distantes.. Ainda não se conscientizaram que certas coisas que aconteceram comigo foram experiências mediúnicas. Mais um motivo para não desistir da batalha, a plena consciência que existem espíritos, e que nós somos espíritos encarnados.
Estou me sentindo um pouco mais fortalecida, espero que essa chuva passe logo e venha o sol.
Por enquanto vejo nuvens escuras no céu, prontas para chorar.
O amor é tão importante. O perdão. Me sinto excluida. As pessoas deveriam se preocupar mais em incluir todos, sem excessão. O que fiz de tão mal pra merecer tal isolamento?
Não fui eu que agorei os bebês. No momento senti uma força estranha que me fez falar coisas que me arrependi logo depois. Já passei por tanta coisa naquele salão.. Que o mestre Irineu me ilumine. Aliás, ele já iluminou, não considero mais ninguém como inimigo, falo com todos que falam comigo, e já não vejo diferença entre os irmãos. Vejo vaidade, luxúria, orgulho, avareza, inveja.. Os pecados capitais. Somos humanos. Mas já perdi o orgulho, a vaidade, a luxúria, estou pronta a abdicar de todos esses quezitos, não faço questão. A única coisa que quero é me sentir voltando pra casa, de volta pro ninho, pra perto de uma família que espero que me aceite como eu sou. Até baixo a minha cabeça. Olhem por mim..

Wednesday, September 12, 2007

Só li dão

Alguém se importa? Ninguém, nada, coisa nenhuma. Nem amizades, nem família, nem irmão. Vontade de viver misturada com o medo de morrer. Dor latente daquelas que nem super bonder cola o coração, partido em milhões de pedaços, igual vidro temperado.
Muita oração pra ver se meu Deus me olha e melhora essa situação. Medo do futuro incerto.. O que estará reservado para mim?

Tuesday, September 11, 2007

Onze de setembro.
Porque não fui eu que morri em 2001? Ano bastante sofrido, meus 15 anos, que deveriam ser comemorados, foram uma tristeza sem fim. Choros no quarto à toda hora, um pai casado de novo, insensível ao ver o sofrimento da filha adolescente. Hoje em dia estou mais forte, na juventude, choro menos por fora, e mais por dentro.
Recebi a visita de um amigo iluminado, que compreende a minha tristeza, me alegra com nossas lembranças de infância. São momentos como esse que fazem valer a pena a vida.. Mas e meus amigos? Cadê?
Meu irmão deveria me levar para o seu mundo colorido, me tirar desse cinza. As grades da varanda fazem meu apartamento parecer uma prisão. O que faço? Saio sozinha pelas ruas dessa cidade, assumo para todos da sociedade minha solidão. Acho que vou chegar nesse ponto, deixar o orgulho de lado e ver o que consigo, sozinha.
E minha mãe torna minha existência pesada, sofrida. São quase cinco horas da manhã e ainda não consegui dormir. Amanhã terei que me levantar, ir à faculdade, enfrentar essa batalha diária. Me relacionar com alunos e professores que nem imaginam o que passa por minha cabeça, que tem vidas totalmente diferentes da minha. Desenturmada, solitária.. Eu invejo os sorrisos felizes que vejo todos os dias. Meu sorriso voou e nunca mais voltou. Agora está meio amarelo, assim como meus dentes. Vou beber.. Me embriagar. Talvez me traga alegria e força pra continuar suportando essa existência terrena. Que fardo!
Entrei na sala de bate-papo do uol, espiritismo, encontrei outra alma iluminada que me disse: se matar não vai resolver seus problemas, só piorar. Será mesmo? O que encontrarei do outro lado? O que minha tia viu quando ela se matou? Vale a pena continuar nessa terra vivendo com tantos sofrimentos? Acho que meu caminho não é fazer direito. Nem sinto mais falta de sexo. Vou procurar uma ong ou alguma organização religiosa que estejam precisando de alguem pra ajudar os outros.. Me sentiria muito mais útil. Porque freira não posso mais ser, não sou mais virgem.

Monday, September 10, 2007

Estava desatualizada. De vestido rosa, sozinha na festa.. Conversava com aqueles que me conheciam, me entrosava nos grupos, mas de repente a roda se fechada e eu estava no meio ou fora dela. Aconteceu de uma garota que se acha (enalteceram-na e ela esqueceu de que a vaidade não é nada boa) falar que hoje ia ter lama.. Acho que ela estava se referindo a mim. À mi que não era. Só sei que ficou um clima super chato e me deu uma vontade de chorar, de ir embora. Estou me sentindo tão sozinha, com 21 anos já sou uma velha. Porque a morte não me chega mais cedo? A Rosa é a Dália. Que mico.. Estas festas não surtem mais efeito. Ando tão triste. Ando sozinha pelos cantos. Com meu canto fúnebre, o da coruja. Gostaria de ter sido sua melhor foda. Mas é foda e ainda bem que existem os amigos, mesmo que poucos, são os que me deixam acordada e com vontade de viver. Além do meu querido amigo cigarro, companheiro de todas as horas, poderia me dar logo um câncer e me levar embora..

Será que as pessoas dessa cidade não percebem quando tem alguém sozinho, será que nem por pena eu mereço amizade? Espero que as coisas melhorem, a vontade de morrer continua. Meu irmão foi pra rave e nem me levou. Ele nem se preocupa com a minha solidão. Vamos ver até quando eu suporto isso.

Amanda

amante

amando

aonde?

Ali

Aberta

azul

acerta

amplamente

amada.

Quem dera isso fosse verdade..

About Me

Amanda querer-te pede ou dita? Amandita.