O vestido
Lágrimas anis gotejam no vestido branco
de fuchico
pintando-o.
E a vermelhidão dos lábios ao beijar-te
escorre em sangue
manchando-o.
A tesoura passa rápida
por todos os cantos
cortando-os;
Amarrando os fuchicos
dessas cobras desalmadas
que não me deixam fiar minhas histórias,
sempre desarmada, desamada.
E eu me pego fiando
as linhas sobradas desse retalho pueril,
do vestido encarnecido
escarnecido
mas azul como meu céu de abril.
Lágrimas anis gotejam no vestido branco
de fuchico
pintando-o.
E a vermelhidão dos lábios ao beijar-te
escorre em sangue
manchando-o.
A tesoura passa rápida
por todos os cantos
cortando-os;
Amarrando os fuchicos
dessas cobras desalmadas
que não me deixam fiar minhas histórias,
sempre desarmada, desamada.
E eu me pego fiando
as linhas sobradas desse retalho pueril,
do vestido encarnecido
escarnecido
mas azul como meu céu de abril.
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